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Notícias

São Elas

publicada em 09/03/2010

Aníbal Fernando

Meu bem, meu bem, meu mal. Elas são assim. Agridoces – são filhas da nossa costela. Precisam de proteção, alimento, carinho, muita televisão. E tem uma vida independente.
Um homem para amar uma mulher tem que saber disso. São nossos anjos mas também, se contrariadas, nossos demônios. Faz parte. A uma mulher não pode faltar nada. E, nós, os homens, temos que nos submeter às suas contradições. E muitas das vezes sustentá-las.
Ulisses, um navegador grego, andou por muitos mares. Durante muitos anos. E sua mulher o esperou, cercada de pretendentes. Tecia uma colcha que desfazia a cada dia. E ele chegou. Essa é uma história, não sabemos se verídica, do exemplo da fidelidade. Há mulheres desse tipo.
Elas organizam. Dispõem. Há as que partem os pratos, e as que os compram. Algumas fazem as duas coisas. É complicado, mas simples. Elas são de todos tipos, louras, morenas, de todos sabores e de todas as idades. Mas, na verdade, são as mesmas.
Escrevo tudo isso para explicar, vã tentativa, esse gênero humano, nossas irmãs. Seres de outro planeta. Do espaço e que moram tão perto. Nos nossos corações. Debaixo da nossa pele. Integradas. São a nossa costela.
Amam xampus, sabonetes, perfumes. E são regidas pela lua, e também por seus ciclos menstruais. Usam roupas sedutoras, mesmo já tendo conquistando seu homem. Mas elas não sabem disso. Como explicar? São as regras da natureza. Imutáveis. Eva, o modelo delas, foi assim. E diz o livro que Jesus nasceu de Maria, que era absolutamente virgem. Pode ser. Mas ele se apaixonou por Madalena, uma mulher das ruas. Que salvou das pedradas. Dizem. Eu não estava lá.
Em contrapartida tivemos, na antiguidade, Messalina, que satisfazia o prazer dos homens e cobrava muito caro. E ainda Cleópatra, a rainha do Egito, que amou Julio César, o todo poderoso de Roma; seu herdeiro, Marco Antonio. Seu objetivo era tomar o Impero Romano pela forma mais simples e singela. Por aquele órgão (péssima palavra...) que está entre as pernas
Teve muitas mais. Que usaram o sexo como argumento. Mas não quero me estender mais.
Há as nossas mães, sublimes mães, imaculadas como um lençol branco de linho. São as nossas Marias. Mas a gente – eu, pelo menos, amo as Madalenas.
Tudo isso que está escrito é uma homenagem ao dia Internacional da Mulher. Mesmo desajeitada. Elas que me perdoem. Que eu já perdoei todas elas.

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